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23 jun

Dois dos maiores brutamontes de Hollywood reunidos na mesma franquia? Pois isso aconteceu quando Dwayne Johnson, o The Rock, foi integrado à saga Velozes e Furiosos, dividindo os holofotes com Vin Diesel. Mas, a relação logo azedou e depois disso em vários momentos foram citadas as circunstâncias dessa treta. Recentemente, durante a campanha de divulgação de Velozes e Furiosos 9 (2021), que chega nesta semana aos cinemas brasileiros, Diesel tocou novamente no assunto (claro, quando perguntado pela imprensa). “Hobbs foi um personagem difícil de incorporar. Minha abordagem na época foi fornecer um amor bruto para ajudar ele (The Rock) a chegar onde precisava estar (…) Me orgulho muito dessa estética que permite Hobbs te atingir com uma tonelada de tijolos. Tínhamos de chegar lá e às vezes eu era duro. Faria qualquer coisa para atingir o ideal nos filmes que produzo”.

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Ou seja, pelo que o próprio Vin Diesel dá a entender, Dwayne Johnson não deve ter tido vida fácil nos bastidores, ainda que quando tenha entrado na saga Velozes e Furiosos já não fosse um lutador profissional tateando a atuação, mas um dos mais celebrados astros/produtores do cinema de ação atual. O que Diesel disse ter feito para ele chegar ao resultado que vemos na tela, não saberemos, mas que The Rock não ficou feliz, ah isso não ficou. Ele chegou a xingar em vários momentos o então colega nas redes sociais, chamando-o de “merda de galinha” e “bunda mole”. O estresse obrigou a separação deles, com Johnson seguindo na franquia com o derivado Velozes e Furiosos: Hobbs & Shaw (2019). Desde então, há quem deseje costurar uma reaproximação, mas será que há clima para isso?

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Marcelo Müller

Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.

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