ATENÇÃO! A NOTÍCIA ABAIXO CONTÉM SPOILERS DE VINGADORES: ULTIMATO.
Talvez uma das coisas mais bonitas de Vingadores: Ultimato (2019) seja a forma como Chris Evans se despede do Universo Cinematográfico Marvel. Diferentemente do Homem de Ferro (Robert Downey Jr.), que morre heroicamente para salvar a todos, o Capitão América decide desfrutar uma vida ordinária ao lado de sua amada Peggy (Hayley Atwell), envelhecendo comumente no passado e aparecendo no presente já como um idoso realizado. Questionado pelo Falcão, Sam Wilson (Anthony Mackie), sobre a aposentadoria de uma figura necessária ao bem estar do mundo, Steve Rogers passa a ele o escudo, tornando-o o novo Capitão América. Ao fundo, o Soldado Invernal, Bucky Barnes (Sebastian Stan), observa tudo. Mas, pera aí, por que Steve não tornou o seu amigo Bucky o novo Capitão América? O diretor Joe Russo comentou a escolha.
“Fazia sentido que fosse Sam. Não acredito que exista algum debate significativo sobre isso. Bucky é representado nos filmes como alguém fraturado, não necessariamente o cara ao qual você confiaria uma arma dessas, porque ele sempre pode ser corrompido. Isso ainda não foi bem resolvido. Se alguém corresponde à integridade do Capitão América é Sam. Ele tem seu livre arbítrio preservado e uma ética semelhante a do Capitão no que diz respeito ao serviço militar. Sam ainda mantém esse espírito de serviço para a comunidade e vive nesse círculo muito claramente nos filmes. Não sabemos todo o contexto dos quadrinhos, mas podemos trazer uma conclusão para as histórias que estamos contando. Isso fazia mais sentido”.
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No que tange aos quadrinhos, tanto Sam Wilson quanto Bucky Barnes chegam a se tornar o Capitão América, então a opção por Sam é natural. Recentemente, em entrevista acerca de seu papel no Universo Cinematográfico Marvel daqui em diante, Anthony Mackie falou da importância de existir um Capitão América negro: “É muito importante que meus filhos vejam o Capitão América como um cara negro; e é muito importante pra mim que esse cara seja eu. Então aquele ‘obrigado’, naquele momento não era só atuação. Era muito mais. E quando o diretor gritou ‘corta!’ eu chorei. E o Chris chorou, os Russos choraram. E todo mundo chorou. Foi um dia emocionante.”
