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Nesta sexta-feira, 19, a prefeitura da cidade de São Paulo anunciou que a cineasta e advogada Viviane Ferreira é a mais nova diretora-presidente da Spcine, assim substituindo a colega Laís Bodanzky, que estava desde fevereiro de 2019 à frente da entidade paulistana. Com atuação advocatícia voltada ao direito público e formação em políticas do setor audiovisual pela Universidade Federal de Brasília, Viviane tem pela frente o desafio de continuar o trabalho da Spcine de fomento ao cinema e, principalmente, zelar para que esse segmento tenha mais representatividade. Entre suas atribuições recentes, se destaca a presidência do Comitê Brasileiro de Seleção do Oscar 2021, grupo montado pela Academia Brasileira de Cinema e Artes Visuais, cuja deliberação resultou na indicação de BabencoAlguém tem que Ouvir o Coração e Dizer: Parou (2020) como representante do nosso país na maior festa de Hollywood.

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“A Spcine faz parte de uma política de Estado que inova e aponta nortes para o setor audiovisual e cultural da cidade de São Paulo, mas que também influencia o Brasil inteiro. Vivemos um momento político muito delicado, no qual o setor cultural precisa explicar todos os dias a sua importância para a economia e desenvolvimento do país, com todas as especificidades do campo audiovisual. A Spcine deve continuar atuante, contribuindo com o debate e implementando ações que nos permitam enfrentar os desafios políticos do momento”, disse Viviane Ferreira no comunicado enviado à imprensa. Já Alê Youssef, secretário de Cultura da cidade de São Paulo, ressaltou as qualidades da nova diretora-presidente: “Tenho certeza de que com todo seu conhecimento, capacidade de articulação e ativismo, Viviane vai dar procedimento ao crescimento da Spcine, participar do nosso trabalho de posicionamento da cultura na centralidade do desenvolvimento econômico e social da cidade e agregar demais na luta coletiva de amparo, defesa e valorização da nossa cultura nesse período tão difícil”.

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Laís Bodansky, Viviane Ferreira e Alê Youssef. Foto/ Divulgação
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Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.

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