Por conta do lançamento de Sergio (2020), cinebiografia na qual vive o diplomata brasileiro Sérgio Vieira de Mello, o ator Wagner Moura conversou com a Variety. Ele falou especialmente sobre o desejo de ver Hollywood retratando latinos de maneiras menos estereotipadas: “Em Hollywood é quase sempre o latino violento ou o sexy. Realmente isso não representa esse grupo. Quando vi Diego Luna em Rogue One, fazendo um personagem com seu sotaque mexicano, pensei: ‘Podemos interpretar o cara de Star Wars, mas também médicos e engenheiros. Nem sempre temos de estar relacionados à violência e pobreza, mesmo que saibamos que elas existam na América Latina’”.
LEIA MAIS
Sergio :: “O mundo se beneficiaria se houvessem outros iguais a ele”, afirma o diretor Greg Barker
Confira a nossa crítica sobre Sergio
Marighella, dirigido por Wagner Moura, ganha data de estreia no cinema
Perguntado sobre como tem passado o período de quarentena por conta da pandemia do COVID-19, ele sinalizou uma rotina de “altos e baixos” e aproveitou para alfinetar o presidente do Brasil: “Estou muito preocupado com o Brasil e demais países vulneráveis em virtude da pobreza. Estou em contato com meus amigos no Brasil, mas não ajuda em nada ter um presidente assim. Isso piora as coisas. Bolsonaro é uma reação ao momento em que vivemos no Brasil nos últimos 12 anos de governos progressistas. Acho que Trump também é uma reação ao anterior momento mais liberal do Obama. Acredito que isso vai virar novamente em algum momento para mais governos liberais. Esse vírus (COVID-19) está expondo o quão fraca a maioria dos líderes mundiais é hoje em dia”.
Últimos artigos deMarcelo Müller (Ver Tudo)
- Onda Nova :: Filme brasileiro censurado nos anos 1980 volta aos cinemas com cópia restaurada - 4 de novembro de 2024
- Iecine lança dicionário com 421 longas-metragens gaúchos - 4 de novembro de 2024
- Frontier Crucible :: Armie Hammer volta aos cinemas depois das alegações de abuso sexual - 4 de novembro de 2024
Deixe um comentário