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Poucos atores de renome têm a coragem de eleger seus melhores e piores filmes, para não criar invejas, ciúmes e nem se indispor com os colegas e criadores das obras ruins. Mas Will Smith, pelo visto, não tem receios nesse sentido. Durante uma entrevista em vídeo para a GQ, ele elegeu os trabalhos preferidos da carreira: “Acho que é um empate entre MIB: Homens de Preto (1997) e À Procura da Felicidade (2006). Por motivos diferentes, são dois filmes quase perfeitos”.
Com esta escolha, ele contempla tanto as franquias pelas quais se tornou famoso (mas sem citar Independence Day, 1996, nem Os Bad Boys, 1995) quanto os dramas que lhe renderam indicações ao Oscar de melhor ator – 0 outro caso seria a biografia Ali (2001). Questionado se deveria ter vencido o Oscar por À Procura da Felicidade, ele sugere no vídeo que sim, mas brinca: “Vamos mandar esta pergunta às autoridades adequadas”. Naquele ano, o troféu foi entregue a Forest Whitaker, por O Último Rei da Escócia.
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As Loucas Aventuras de James West

Para o pior filme da carreira, a resposta não foi exatamente uma surpresa: As Loucas Aventuras de James West (1999). O faroeste de ação e ficção científica dirigido por Barry Sonnenfeld se tornou um fracasso nas bilheterias, apesar do investimento excepcional de US$ 170 milhões. Curiosamente, Smith recusou o papel principal em Matrix (1999) para atuar nesta produção. “Essa é uma mancha na minha carreira. Me ver em calça de vaqueiro… Não gosto”, completou.
Ainda em 2021, o ator apresenta seu trabalho na biografia King Richards: Criando Campeãs, onde interpreta o pai das tenistas Venus e Serena Williams. Ele está atualmente filmando o drama histórico Emancipation, sobre um escravo que foge da tirania dos proprietários de terras e narra sua história de exploração aos jornais. Ele também tem contrato assinado para o drama jurídico The Council, o filme de ação Fast and Loose e as sequências Bad Boys 4 e Bright 2.

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Crítico de cinema desde 2004, membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema). Mestre em teoria de cinema pela Universidade Sorbonne Nouvelle - Paris III. Passagem por veículos como AdoroCinema, Le Monde Diplomatique Brasil e Rua - Revista Universitária do Audiovisual. Professor de cursos sobre o audiovisual e autor de artigos sobre o cinema. Editor do Papo de Cinema.
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