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Will Smith é conhecido por ter recusado grandes papéis no cinema, de Matrix (1999) a A Hora do Rush (1998). Mesmo assim, tornou-se um dos atores mais rentáveis de Hollywood, tendo atuado em sete produções que ultrapassaram a marca de US$ 500 milhões nas bilheterias mundiais: Aladdin (2019), Independence Day (1996), Esquadrão Suicida (2016), Homens de Preto 3 (2012), Hancock (2008), MIB: Homens de Preto (1997) e Eu Sou a Lenda (2007).
Em entrevista ao GQ, ele relembrou mais um caso em que recusou um grande papel: Django Livre (2012), de Quentin Tarantino. O papel terminou com Jamie Foxx, e a produção foi indicada a 5 Oscars, vencendo os prêmios de melhor ator coadjuvante (Christoph Waltz) e melhor roteiro original (Quentin Tarantino). No entanto, Will Smith explica os motivos de ter rejeitado a proposta:
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Jamie Foxx em Django Livre

“Eu sempre evitei fazer filmes sobre escravidão. No início da minha carreira, não queria mostrar pessoas negras por este ângulo. Eu queria ser um super-herói. Então queria mostrar a excelência negra junto de meus colegas brancos. Queria interpretar os papéis que normalmente dariam a Tom Cruise. No início eu fui cogitado para Django Livre. Mas eu não queria fazer um filme de escravidão com foco na vingança”, justifica.
A pergunta surgiu do fato que Will Smith terá o papel principal em Emancipation, novo filme do diretor Antoine Fuqua, produzido pela Apple. A trama é baseada na história real de Peter, um escravo que fugiu em 1863 e conseguiu se esconder durante uma extensa perseguição, até chegar ao norte e revelar os jornais as marcas de tortura que carregava no corpo. O ator explica porque mudou de ideia em relação a este projeto:
Emancipation é um projeto sobre o amor e o poder do amor negro. E eu consigo me identificar com isso. Nós queremos fazer uma história sobre como o amor negro nos torna invencíveis”.

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Crítico de cinema desde 2004, membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema). Mestre em teoria de cinema pela Universidade Sorbonne Nouvelle - Paris III. Passagem por veículos como AdoroCinema, Le Monde Diplomatique Brasil e Rua - Revista Universitária do Audiovisual. Professor de cursos sobre o audiovisual e autor de artigos sobre o cinema. Editor do Papo de Cinema.
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