A gente sabe muito bem como os aficionados por determinada franquia, sobretudo aquelas multiplataformas, que contam com histórias paralelas, mundos praticamente inesgotáveis e afins, podem ser reativos diante de algo inusitado. A polêmica da vez está nas ressalvas, e até no repúdio, quanto à participação de Quentin Tarantino como roteirista (e provável diretor) de um filme da saga Star Trek. Enquanto alguns acreditam na presença do renomado cineasta como uma possibilidade de renovação efetiva, outros torcem o nariz para uma provável inclusão de palavrões e violência (marcas registradas do cineasta) numa cinessérie não caracterizada por tais elementos. Mas, Tarantino tem um defensor e tanto nessa briga cujo ringue são as redes sociais e que, a bem da verdade, é fundamentada em meras suposições. William Shatner, o eterno Capitão Kirk, se manifestou no Twitter.
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“Por que as pessoas estão pensando nisso (inclusão de palavrões como algo incômodo)? No meu entender, a série Star Trek Discovery usou palavrões em alguns episódios. Por que as pessoas não estão indignadas com isso? ”, twittou o ator. A questão é que Star Trek Discovery (2018-), série da CBS All Access, exibida no Brasil pela Netflix, causou polarização entre os fãs mais radicais de Star Trek, aqueles que sabem de cor a diferença entre as raças do programa apenas pelo tipo de som gutural que emitem ou algo com esse nível de detalhamento. Vamos aguardar para ter mais capítulos dos bastidores dessa produção que nem ganhou sinal verde, mas que já está rendendo choradeira pacas.