Woody Allen afirma que não pensa em aposentadoria

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Os últimos tempos têm sido atípicos ao prolífico cineasta norte-americano Woody Allen. Ele se viu praticamente marginalizado em virtude da rememoração, a reboque do movimento #MeToo, das acusações de abuso sexual contra a filha adotiva Dylan Farrow, quando ela tinha sete anos, na década de 90. Houve a briga com a Amazon, o repúdio de atores e atrizes que com ele trabalharam no passado, o engavetamento por tempo indeterminado de seu filme ainda inédito, A Rainy Day in New York (cuja estreia acontece ainda neste ano no Brasil), e uma incomum dificuldade de financiar projetos novos. Todavia, ele está se preparando para rodar seu mais novo trabalho, ambientado na Espanha e estrelado por Christoph Waltz e Louis Garrel.

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Numa coletiva em San Sebastian, na Espanha, cenário da nova empreitada, Allen falou que não pensa em aposentadoria: “Minha filosofia sempre foi a de que, não importa o que aconteça, deve-se manter focado, seguir trabalhando sem se importar com o que ocorra na vida, na família, com as crianças, nos acontecimentos cotidianos ou na política. Provavelmente morrerei no meio de uma tomada, dentro de um set, fazendo um filme”. Ele também foi questionado acerca de Donald Trump e respondeu mencionando o surgimento de humor em tempos de crise: “Às vezes, a tensão e os episódios difíceis fazem com que as pessoas riam. A comédia funciona em todas as partes e em qualquer circunstância, provocando uma risada aberta ou mesmo nervosa. Houve tantas críticas quanto à administração Trump que o governo gerou o melhor e mais imaginativo humor satírico”.

Woody Allen, Selena Gomez e Timothée Chalamet nos bastidores de “A Rainy Day in New York”
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