Neste domingo, 21, foi ao ar no HBO a primeira parte da série documental Allen v. Farrow (2021), cujo mote é a briga tornada pública nos anos 1990 entre Woody Allen e Mia Farrow, especialmente as acusações da atriz de que o cineasta teria abusado sexualmente de sua filha Dylan Farrow, quando esta tinha sete anos de idade. Contando com depoimentos de várias testemunhas e amigos dos envolvidos, o programa expõe os detalhes das acusações e descreve o que seria um comportamento inapropriado de Allen com relação à Dylan. Quebrando o silêncio com o qual frequentemente lidam com as polêmicas em torno desse caso redivivo, o nova-iorquino e sua esposa, Soon-Yi Previn, assinaram uma declaração (em terceira pessoa) enviada ao site norte-americano The Hollywood Reporter, no qual acusam os responsáveis de Allen v. Farrow, Kirby Dick, Amy Ziering, de não ter interesse pela verdade.
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“Os documentaristas não tinham interesse na verdade. Em vez disso, passaram anos colaborando sub-repticiamente com os Farrows e seus facilitadores para montar uma machadinha repleta de mentiras. Woody e Soon-Yi foram abordados há menos de dois meses e receberam apenas um par de dias ‘para responder’. Claro, eles se recusaram a fazê-lo. Como se sabe há décadas, essas alegações são categoricamente falsas. Várias agências as investigaram na época e descobriram que, independentemente do que Dylan Farrow possa ter sido levada a acreditar, absolutamente nenhum abuso aconteceu. Infelizmente, não é surpreendente que a rede para transmitir isso é a HBO – que tem um contrato de produção e uma relação comercial com Ronan Farrow (nota da redação: filho de Woody e Mia). Embora essa obra de má qualidade possa ganhar atenção, ela não muda os fatos”.