Hoje, 15 de maio, começa a 11ª edição do Festival Internacional Pachamama – Cinema de Fronteira, em versão online e gratuita. O evento dedicado à produção autoral latino-americana traz uma cerimônia virtual de abertura, às 18h30 (horário do Acre) e 20h30 (horário de Brasília), nas redes sociais do festival. A atriz Lucélia Santos faz uma participação especial, introduzindo a homenagem ao cineasta Geraldo Sarno, autor de Viramundo (1964) e de Sertânia (2019).
O primeiro dia também conta com a apresentação de um filme inédito no Brasil: Libório (2021), de Nino Martínez Sosa. O longa-metragem, selecionado no festival de Roterdã, resgata a memória do camponês Papá Libório, líder revolucionário e profeta dominicano. Segundo a lenda, ele teria morrido durante um furacão, porém ressuscitado e voltado à terra para salvar seu povo.
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“Este cinema desperta a aparência de familiaridade, não apenas pelo passado comum de exploração norte-americana e de golpes antidemocráticos. Existe um paralelo na reconstituição de lideranças e insurgências por um prisma fabular, aproximando a história do país do realismo fantástico e do terror. Joaquim (2017), Vazante (2017) e Todos os Mortos (2020) vêm à mente”. Leia na íntegra a nossa crítica.
Além desta exibição, a primeira noite do 11º Pachamama conta com uma performance musical. A boliviana Timpana apresenta o álbum Gwandena às 18h30 (horário do Acre) e 20h30 (horário de Brasília). A artista é conhecida por combinar elementos populares e nativos com uma sonoridade eletrônica, incorporando ferramentas do teatro e do audiovisual.
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