Nesta sexta-feira, 21 de maio, o 11º Festival Internacional Pachamama – Cinema de Fronteira chega ao penúltimo dia de programação. Sábado traz a cerimônia de encerramento, numa live pelo canal YouTube do evento, às 20h (horário de Brasília) ou 18h (horário de Rio Branco), além da exibição de King Kong en Asunción (2020), de Camilo Cavalcante, vencedor do último Festival de Gramado, e do concerto Para “Bailar”, de Camila Cabeça.
Por enquanto, os espectadores do festival gratuito e online ainda têm a oportunidade de descobrir os filmes que permanecem disponíveis no site oficial. A Mostra Competitiva apresenta seus dois últimos títulos, que se destacam pelas linguagens inusitadas. Enquanto o chileno Harley Queen (2019), de Carolina Adriazola e José Luis Sepúlveda, combina feminismo, strip-tease, espiritismo e ascensão da extrema-direita numa crônica da marginalidade urbana; o boliviano Nosotros, Los Barbaros (2020), de Juan Alvarez-Durán, resgata a cultura andina Aimará através de uma série de encontros e performances culturais em estúdio.
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Em paralelo, as Mostras Amazônia, Originários e Tri-Fronteira também exibem suas últimas obras, respectivamente: A Última Floresta (2020), de Luiz Bolognesi; Nuhu Yãg Mu Yõg Hãm: Essa Terra É Nossa! (2020), de Isael Maxakali, Sueli Maxakali, Carolina Canguçu e Roberto Romero, e Um Dia Qualquer (2020), de Pedro von Krüger.
A Última Floresta foi o único longa-metragem exclusivamente brasileiro no Festival de Berlim 2021, apresentando os mitos e o cotidiano dos índios Yanomami. Leia a nossa crítica, e descubra a entrevista com o diretor Luiz Bolognesi. Já a nova produção da comunidade Maxakali constitui um forte protesto contra as invasões de homens brancos em terras protegidas, enquanto a ficção Um Dia Qualquer, estrelada por Augusto Madeira e Mariana Nunes, retrata o violento encontro entre o tráfico de drogas, a corrupção policial e as religiões pentecostais no Brasil atual.
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