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Um dos principais elementos de A Jaula (2022) é o personagem “invisível” que motiva o jogo sádico envolvendo o protagonista vivido por Chay Suede (e você pode conferir nossa entrevista com Chay aqui). Na verdade, pode-se dizer que esse sujeito vivido por Alexandre Nero é o verdadeiro personagem principal do filme, haja vista que o enredo revela bem mais dele, especialmente do seu pensamento deturpado, do que necessariamente do assaltante que está sendo torturado. E Nero constrói uma figura agressiva que em grande parte desse thriller não tem corpo, apenas sendo uma voz ameaçadora de alguém que se regozija exercendo um poder desproporcional ao do seu oponente. Mas, verdade seja dita, a forma como essa “guerra” é apresentada contribui bastante para o resultado. O cineasta João Wainer, originalmente um fotojornalista de muito prestígio, apresenta aqui a sua primeira (e bastante promissora) direção de longas-metragens ficcionais. Para compreender um pouco mais os processos de construção de personagem de Alexandre Nero e as ideias da direção de João Wainer, conversamos breve e remotamente com eles. Confira abaixo o nosso bate-papo exclusivo com os dois.

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Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.
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