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Alemão 2 (2022) chega aos cinemas com o Rio de Janeiro novamente numa grave crise relativa à segurança pública. As UPPs (Unidade de Polícia Pacificadora), instaladas nas favelas para coibir o crime organizado, se mostraram insuficientes para combater a ocupação dessas comunidades periféricas pelo tráfico de drogas. Além disso, a chamada Cidade Maravilhosa vê crescer a influência das milícias, grupos que tomam territórios, extorquem moradores e comerciantes, criam um monopólio criminoso de fornecimento de serviços essenciais (energia, água, internet, gás, etc.), se tornando um poder paralelo de tentáculos cada vez mais extensos. E a sequência que ganha as telonas novamente com a direção de José Eduardo Belmonte observa esse novo cenário, trazendo a relação promíscua do crime e setores da polícia, mostrando que, no fim das contas, a corda sempre estoura no lado mais fraco. A atriz Leandra Leal interpreta uma policial novata que, junto a dois veteranos, é encarregada de se infiltrar no Complexo do Alemão e capturar um dos novos barões do crime local. Neste Papo de Cinema exclusivo que tivemos com ela remotamente, conversamos sobre o desafio de estrear no cinema de ação, detalhes da produção e a importância de falar sobre esse assunto espinhoso. Senhoras e senhores, com vocês Leandra Leal sobre Alemão 2.

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Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.

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