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Em outubro de 2017, Jonas Carpignano esteve, mais uma vez, no Brasil. E falamos assim porque ele mesmo admite: fora a sua Itália natal, é no nosso país onde ele mais se sente em casa, tanto que tem vários amigos por aqui e sempre que pode dá um jeito de passar uma temporada em alguma praia brasileira. Mas dessa vez sua rasante não era (somente) para diversão, e seus motivos eram mais sérios: acompanhar a exibição nacional de Ciganos da Ciambra, longa que estreou – e foi premiado – no Festival de Cannes 2017 e acabou sendo escolhido como o representante italiano oficial para o Oscar deste ano. Acabou não sendo indicado, mas foram tantos prêmios em sua carreira que essa decepção teve um impacto menor. Afinal, o longa lhe rendeu uma indicação a Melhor Direção no Film Independent Spirit Awards, além dos troféus de Direção e Montagem no David di Donatello – o Oscar do cinema italiano. E entre as dezenas de festivais no mundo todo por onde o filme passou, um deles foi o Festival do Rio, quando nos encontramos. Conversamos sobre a parceria com o produtor brasileiro Rodrigo Teixeira, como foi trabalhar sob a supervisão do mestre Martin Scorsese e sobre sua relação com os atores de seus filmes. Um bate-papo inédito e exclusivo sobre o longa que chega agora aos cinemas nacionais. Confira!

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é crítico de cinema, presidente da ACCIRS - Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul (gestão 2016-2018), e membro fundador da ABRACCINE - Associação Brasileira de Críticos de Cinema. Já atuou na televisão, jornal, rádio, revista e internet. Participou como autor dos livros Contos da Oficina 34 (2005) e 100 Melhores Filmes Brasileiros (2016). Criador e editor-chefe do portal Papo de Cinema.
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