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Ele não é um campeão de bilheterias, uma figura presente na festa do Oscar ou reconhecido internacionalmente. Mas Edgar Wright é, de fato, uma figura única. Com apenas 5 longas no currículo, deu início a uma legião de fãs e admiradores – entre eles, ninguém menos do que Quentin Tarantino, que o chamou para contribuir com o projeto Grindhouse (2007). Responsável pela Trilogia Sangue e Sorvete e pelo cultuado Scott Pilgrim Contra o Mundo (2010), Wright está de volta às telas com Em Ritmo de Fuga, o seu filme mais bem-sucedido até o momento – é o primeiro de sua filmografia a ultrapassar a barreira dos US$ 100 milhões ao redor do mundo, além contar com mais de 90% de aprovação dentre os críticos especializados. E foi por causa da história desse garoto que trabalha como motorista para bandidos e que está sempre com fones de ouvidos ligados que o cineasta veio ao Brasil, acompanhado do protagonista Ansel Elgort, para conversar com o público e também com a imprensa. E nós do Papo de Cinema fomos convidados pela Sony Pictures do Brasil para esse encontro inédito e exclusivo. Confira a seguir como foi nossa conversa com o diretor e descubra como surgiu o personagem Baby, qual a importância da trilha sonora para o filme e qual a possibilidade de uma continuação surgir nos próximos anos!

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é crítico de cinema, presidente da ACCIRS - Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul (gestão 2016-2018), e membro fundador da ABRACCINE - Associação Brasileira de Críticos de Cinema. Já atuou na televisão, jornal, rádio, revista e internet. Participou como autor dos livros Contos da Oficina 34 (2005) e 100 Melhores Filmes Brasileiros (2016). Criador e editor-chefe do portal Papo de Cinema.
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