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O diretor argentino Pablo Giorgelli se tornou um favorito dos cinéfilos interessados em obras mais autorais com seu primeiro trabalho, o longa Las Acacias (2011), que foi premiado nos festivais de Cannes, Bergen, Biarritz, Bombay, Bratislava, Lima e San Sebastián, entre outros. Tanto reconhecimento de início, no entanto, não facilitou a realização de um segundo trabalho, que demorou seis anos até se tornar realidade. Mas, como diz o ditado, antes tarde do que nunca, e agora Invisível (2017), está, enfim, entrando em cartaz. Após sua première no Festival de Veneza, este drama como uma adolescente que se vê obrigada a ter que lidar com uma gravidez inesperada foi selecionado para os festivais de Mumbia, na Índia, e do Rio de Janeiro, no último mês de outubro, e agora entra finalmente em cartaz – o Brasil é o primeiro país do mundo, antes mesmo da Argentina, a receber o longa no circuito comercial. E aproveitando sua passagem pela capital carioca, o Papo de Cinema foi conversar com o cineasta, em um bate-papo inédito e exclusivo. Confira!

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é crítico de cinema, presidente da ACCIRS - Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul (gestão 2016-2018), e membro fundador da ABRACCINE - Associação Brasileira de Críticos de Cinema. Já atuou na televisão, jornal, rádio, revista e internet. Participou como autor dos livros Contos da Oficina 34 (2005) e 100 Melhores Filmes Brasileiros (2016). Criador e editor-chefe do portal Papo de Cinema.
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