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Minha Fama de Mau (2019) é a cinebiografia de Erasmo Carlos, um dos grandes nomes da música brasileira, responsável, entre outras coisas, por disseminar o chamado Iê Iê Iê, a vertente popular do rock tupiniquim nos anos 60 e 70. Baseado na autobiografia do Tremendão, o longa-metragem dirigido por Lui Farias se debruça sobre os anos de formação do então morador da Tijuca, bairro do Rio de Janeiro, passando pelo estrondoso sucesso nas paradas radiofônicas, a venda expressiva de discos, a superexposição televisiva com o programa Jovem Guarda, abordando também os anos das vacas magras, quando o artista precisou enfrentar a escassez de trabalho e se reinventar. Erasmo é vivido por Chay Suede, que encarna todas as fases supracitadas. E um dos pilares do filme é justamente a amizade do protagonista com Roberto Carlos, se amigo de fé e irmão camarada, aqui interpretado por Gabriel Leone. Nosso editor Marcelo Müller foi até São Paulo para bater aquele Papo de Cinema com os dois astros, falando sobre o processo de construção cinematográfica dessas figuras icônicas, bem como acerca da responsabilidade inerente ao desafio de encarnar duas personalidades ainda vivas e bastante presentes no nosso imaginário. Confira.

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Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.

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