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Uma das principais figuras entre as que marcaram o caminho de Erasmo Carlos, especialmente durante o auge da Jovem Guarda, foi a cantora Wanderléa, apelidada de Ternurinha. Intérprete de enorme sucesso, ela marcou época, inclusive com comportamentos considerados avançados, vide a vanguardista adoção da minissaia. Em Minha Fama de Mau (2019), coube à atriz Malu Rodrigues encarar o desafio de viver esse ícone da música brasileira, entoando músicas como Prova de Fogo, entre outras às quais empresta sua voz e releitura. Não menos desafiadora era a missão de Lui Farias, cineasta responsável por levar às telas a trajetória do Tremendão, mas, durante o percurso, apresentando como era o Brasil, mais especificamente o Rio de Janeiro, dos anos 60, um local de efervescência cultural e mudança de costumes. Some a isso o dado emocional, uma vez que Lui é filho do saudoso Roberto Farias, cineasta consagrado também por ter dirigido Erasmo e Roberto Carlos em um par de filmes emblemáticos e de sucesso. Nosso editor Marcelo Müller foi a São Paulo conversar com Malu Rodrigues e Lui Farias sobre Minha Fama de Mau, abordando os desafios e as intenções contidas no difícil projeto. Confira mais este Papo de Cinema.

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Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.

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