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O Auto da Boa Mentira (2021) é um filme composto de quatro segmentos, cada qual com tons e histórias distintos, mas que têm como protagonista a mentira, das deslavadas às mais sutis. Baseados em causos contatos pelo escritor Ariano Suassuna, esses episódios nem sempre acabam com a constatação de que a lorota tem pernas curtas. No protagonizado por Renato Góes, por exemplo, as inverdades possuem várias funções, de proteger um menino da verdade sobre sua filiação até a servir como suporte para um golpe permitido pela inocência. Já no co-estrelado por Luís Miranda, a balela é um subterfúgio de uma novata para enturmar-se durante a festa de uma agência de publicidade. Na iminência da estreia de O Auto da Boa Mentira nos cinemas, marcada para o dia 29 de abril, tivemos uma conversa com os atores Renato Góes e Luís Miranda sobre esse trabalho, bem como a respeito do potencial nocivo das mentiras, inclusive o das “inocentes”. O resultado você confere com exclusividade abaixo:

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Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.

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