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O Doutrinador (2018) não é apenas um filme cuja proposta exala ousadia, afinal de contas estamos falando de um anti-herói baseado numa história em quadrinhos brasileira. O projeto é multiplataforma, com a produção de uma série de TV – que irá ao ar em fevereiro de 2019, no Canal Space, com sete episódios de 45 minutos, além de trama alternativa e estendida. Para organizar tudo isso, nada melhor que a experiência de alguém como Renata Rezende, que nesse projeto assumiu a posição-chave de produtora executiva. Ela esteve na mesma função em êxitos comerciais, tais como Detetives do Prédio Azul: O Filme (2017) e Meus 15 Anos (2017), para citar apenas dois de uma lista ampla que conta, também, com várias realizações para a telinha. Outra figura imprescindível para que o conjunto funcionasse era o diretor. Gustavo Bonafé encarou essa bronca, matando no peito as dificuldade para criar algo visual e dramaturgicamente de DNA próprio. Aliás, Bonafé ultimamente tem trabalhado em ritmo incessante. No ano passado, lançou Chocante (2017), e neste, Legalize Já: Amizade Nunca Morre (2018), ambos codirigindo com o amigo Johnny Araújo. Aqui, ele assumiu a posição de diretor geral, tanto do longa quanto da série. Nosso editor-chefe Robledo Milani foi a São Paulo para conversar com Renata e Gustavo. E esse papo você confere agora.

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é crítico de cinema, presidente da ACCIRS - Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul (gestão 2016-2018), e membro fundador da ABRACCINE - Associação Brasileira de Críticos de Cinema. Já atuou na televisão, jornal, rádio, revista e internet. Participou como autor dos livros Contos da Oficina 34 (2005) e 100 Melhores Filmes Brasileiros (2016). Criador e editor-chefe do portal Papo de Cinema.
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