Nívea Stelmann é uma figurinha carimbada da televisão brasileira. Durante cerca de 20 anos, a atriz atualmente residente nos Estados Unidos fez um pouco de tudo na telinha, mas diz não ter conseguido tempo para expandir tanto sua atuação aos cinemas. Portanto, sua simples presença em Tormento (2021) já pode ser entendida como um atrativo à parte. No longa-metragem em que contracena com Luiz Guilherme, ela interpreta Débora, jovem advogada bem-sucedida que é sequestrada por um maníaco e mantida em cárcere privado. Frequentemente, é vítima de violações físicas e psicológicas, o que demandou da atriz uma capacidade de concentração e um mergulho vertiginoso numa personagem pouco estudada. Ao passo que sabemos muito sobre o algoz, pouco nos é oferecido quanto à mulher obrigada a aguentar o insuportável para continuar vivendo. Conversamos remotamente com Nívea Stelmann para saber um pouco mais como foi esse processo, quais suas dificuldades/prazeres nessa dinâmica tão repleto de elementos controversos e potencialmente agressivos e como está sendo trabalhar com a divulgação de uma produção que começou a ser rodada praticamente há sete anos. Confira em mais este Papo de Cinema exclusivo.
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Oi Marcelo, q bela entrevista, muito obrigado pelas palavras elogiosas ao nosso trabalho. Bj
Obrigado pelo espaço! De minha parte posso dizer que a Nívea está incrível, entregue nesse filme. Que tenhamos sucesso e VIVA O CINEMA BRASILEIRO!!!