Qual seu filme favorito?
Às vezes tem tantos filmes que nos tocam das maneiras mais diferentes possíveis, que é difícil escolher um só. Um filme que posso dizer que é meu de ‘cabeceira’, daqueles que vou carregar para sempre comigo, é o Pequena Miss Sunshine (2006). São filmes como esse, despretensiosos, mas com um forte lado psicológico, que me fazem viajar com eles. Cinema, pra mim, tem que ter pegada, te envolver nessa história, e nesse eu mergulhei por completo. Mas como eu disse antes, é muito complicado eleger apenas um título, são muitos que moram no meu coração.
Cinema ou televisão, qual lhe dá mais prazer fazer e assistir?
Na verdade como atriz isso não faz muita diferença. Eu vim do teatro, depois dei uma paradinha por causa de um problema de coluna que tive. Isso foi um trauma, pois sou apaixonada pelos palcos. Mas acho que um artista completo tem que fazer de tudo um pouco, e sempre gostei de passear pelas diferentes áreas da atuação. São veículos diferentes, que ensinam coisas distintas, e todos possuem a dor e a delícia deles próprias. Não tenho o preferido. Por exemplo, tem um filme que adorei ter feito, o Amanhã Nunca Mais (2011), que foi lançado com apenas 30 cópias, quase ninguém viu, e foi uma tremenda injustiça, pois acho que é uma comedia ótima. Agora, num capítulo de novela você pode ter quinhentos problemas, se achar a pior atriz do mundo. E todo mundo assiste! Tem sua importância, como no caso da homossexualidade na novela Amor à Vida, foi incrível! Adorei o que fizeram, também como espectadora! Então é preciso reconhecer a relevância de cada meio.
Dos últimos filmes a que você assistiu, qual recomendaria?
Neste momento estou apaixonada pelo Ela (2013), que amei de paixão. Outro dia mesmo revi e percebi coisas que haviam me passado das vezes anteriores. Amo esse tipo de filme, que faz pensar, é questionador, e coloca em debate tanto a respeito daquilo que já está acontecendo ao nosso redor.
Se a sua vida fosse um filme, qual seria o título?
Passei por uma situação muito louca tempos atrás, logo após ter participado do Tropa de Elite. Um diretor americano que viu – e gostou – do filme, me chamou e fui até os Estados Unidos fazer um teste para um outro projeto. Bom, acontece que acabei perdendo este filme, mas ganhei um marido, pois foi durante essa viagem que conheci o homem da minha vida! Então, acho que um bom título seria O Filme que Não Fiz e que Mudou a Minha Vida!