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Especial 2015 :: A Força está com as Mulheres

Publicado por
Yuri Correa

Mulheres fortes em papéis de destaque na ficção não surgiram ontem e não sem muita militância. Porém, 2015 parece ter trazido uma parcela relevante de personagens femininas com algo a dizer – às vezes com todas as palavras, em outras situações apenas nas entrelinhas. A coisa é que, no último ano, elas não só se contentaram em ter destaque em um filme, ou em não serem retratadas como frágeis, como fonte de apoio ou objetificadas. Podemos dizer que demos um passo adiante e que dessa vez elas trouxeram consigo o peso da representatividade – e essa será a nossa palavra chave aqui. Em 2015, em tramas bastante diversas, elas estiveram envolvidas em contextos que as impulsionaram não só a serem fortes fisicamente, mas também no aspecto psicológico, moral, político, etc. Mas antes de listar quais filmes e seriados que colaboraram com essa exposição, é preciso esclarecer alguns pontos:

Primeiro é preciso que eu diga: não sou uma mulher. Portanto, entendo que não possa falar pelas mulheres e que não tenho como ser feminista. Porém, sendo solidário ao movimento, posso lançar um olhar pragmático sobre uma situação interessante que diz respeito a ele, e de maneira alguma pretendia fazer isso sem me inteirar com pessoas que sim, são suas protagonistas. Então, em segundo lugar, posso dizer que consultei amigas e conhecidas, feministas e apenas conformadas, mulheres em geral que se interessam por cinema, e outras que não. Por quê? Porque antes de sair apontando quem foram as “garotas mais badass de 2015” queria entender porque isso é, afinal, importante para elas. Em que nível uma personagem como a Furiosa de Charlize Theron afeta o cotidiano dessas mulheres lutando dia após dia por reconhecimento e igualdade? Por fazer eu mesmo parte de algumas causas e minorias que lutam por seus direitos e igualdades, sabia de antemão a resposta, que é aquela palavrinha-chave de antes: representatividade. É importante para a menininha indo ao cinema ver uma mulher empunhando um sabre de luz, ou ver que as emoções na sua cabeça podem ser menininhas como ela. Assim como é importante para uma adulta ver que uma ex-escrava de um sádico opressor sexual e social, mesmo mutilada, tem força para pegar as suas coisas e partir em busca de uma vida melhor, não importa o quão perseguida passe a ser por isso. É importante que os homens que ainda pensam que tudo está bom do jeito que está vejam que pode ser diferente, e que isso, para uns, não é algo ruim, e, sim, potencialmente mais igual para todos.

Hollywood, centro pulsante de referência de tudo que é ficção produzida em audiovisual, ergueu seu império em meados da primeira metade do século XX, encontrando um período de grande sucesso justamente durante a Segunda Guerra Mundial. Ou seja, o cinema como o conhecemos foi fertilizado em um solo de puro conservadorismo social, em que era exaltada a figura do homem branco, cristão, fiel à indústria e à pátria, dono de um lar em que a mulher o esperava voltar da guerra contra nações estrangeiras, cuidando dos filhos e da casa. Isso para não citar que um dos marcos do desenvolvimento do cinema mundial é não só norte-americano, como também trata-se de uma obra de quase três horas de duração essencialmente racista – cujo discurso defendia a Ku Klux Klan – curiosamente batizado como O Nascimento de Uma Nação (1915), de D.W. Griffith.

Mas Hollywood sempre foi tão conservadora? Na maior parte do tempo, sim. Filmes que fugissem ao padrão eram, e ainda são, invariavelmente marginalizados, o que na grande indústria do cinema significa ser relegado a baixos orçamentos e pouquíssima visibilidade. Por isso que a sutileza para se tratar de temas mais “vanguardistas” se tornou uma arma para os artistas dispostos a vender a ideia de um mundo com mais igualdade. Claro que há longas ótimos presos aos antigos valores, assim como outros que são indiferentes também, da mesma forma como existem aqueles cheios de boas motivações que fracassam em suas intenções artísticas. E é justamente devido aos fatores citados nesse parágrafo e antes que resolvi elaborar essa lista. Porque os exemplos nela não só trouxeram mulheres fortes e de destaque, que vieram para desconstruir conceitos antiquados e ocupar espaços que antes pertenciam apenas aos homens, mas também porque fizeram isso no palco principal, em pleno tapete vermelho de obras bem sucedidas. Enfim, porque deram maior visibilidade à representatividade.

O que me leva ao terceiro e último ponto antes de revelar a nossa lista. Em um vídeo famoso da organização TED, que não tem fins lucrativos e trabalha com a divulgação de novas ideias, Colin Stokes fala sobre as heroínas de filmes infantis e como elas afetam a sua filha pequena, exaltando o destaque e o poder diplomático das personagens de O Mágico de Oz (1939) contra a força bélica de uma Katniss de Jogos Vorazes ou uma Hermione de Harry Potter. O ponto dele, claro, é não vender para a filha heroínas que conquistam o seu espaço através da violência, e sim do diálogo e das boas relações. E por mais que concorde com Stokes que não devemos glorificar a violência e, sim, condená-la, isso nunca me pareceu motivo para não representá-la e, assim, destruir também toda uma forma de expressão ficcional. Já me soa como censura. Então não tratarei aqui de um “cinema ideal”, e sim de um que, como está hoje, é conduzido com prudência e responsabilidade, dando espaço para que mulheres participem dele tanto quanto os homens, aproveitando a oportunidade para também levarem sua mensagem de igualdade.

Personagem: Imperator Furiosa
Filme:
Mad Max: Estrada da Fúria
Vamos começar com ela que já abriu o ano metendo o pé na porta e na cara de muito bandido. Seu nome é Furiosa, tal qual seu estado de espírito. Afinal, vamos analisar: mesmo mutilada e exibindo diversas marcas de represálias pelo corpo, além do cabelo raspado que a deixa masculinizada como os outros garotos de guerra que servem ao temido Immortan Joe, a imperatriz pega as garotas mantidas como escravas parideiras e foge pelo deserto em busca de um mundo melhor, mesmo com uma caravana de homens delirantes atrás delas. O que Furiosa é senão a militante que insiste em se libertar de um sistema opressivo? Ela carrega as marcas dessa luta consigo, além de levar quantas companheiras forem possíveis para fora desse mundo deturpado. E o vilão? “Joe”, equivalente a João no inglês, no sentido de ser um nome muito comum, tipo um “João Ninguém”. Some isso ao fator de jamais vermos seu verdadeiro rosto, apenas a máscara que sugere um monstro ensandecido. Ora, temos aí uma militante pela liberdade feminina ao lado de algumas partidárias, fugindo de um homem – para não dizer vários – que por ser opressor e tratá-las como objetos, é um monstro que poderia ser qualquer um, é um João qualquer, e imortal ainda por cima, como sugere seu primeiro nome. Ou seja, o imortal homem comum que vive para perpetrar a desigualdade de gêneros e perseguir aqueles que se opõem a esse sistema.
Sim, “aqueles” também, pois como já citei no início do texto, embora homens não possam ser eles mesmos feministas, já que, por motivos óbvios, não podem saber o que é ser uma mulher e sofrer diariamente com o machismo e o patriarcado intrínsecos a quase todas as sociedades modernas, podem sim ser solidários à causa e ajudar ao não darem continuidade a certas práticas e pensamentos, desconstruindo-os também junto aos seus congêneres. Entendendo isso, Mad Max: Estrada da Fúria jamais permite que o personagem título assuma o protagonismo da luta daquelas mulheres, e como partidário do movimento, Max se junta ao grupo, combate os perseguidores ao lado delas e até mesmo colabora na conversão de um deles, não porque acha que as garotas precisam de alguém que as salve, mas porque entende que é o certo. Nesse ponto, o filme de George Miller se mostra à frente do seu público-alvo – homens de meia idade salivando por ação e pela objetificação de corpos femininos – servindo inclusive como armadilha para esses indivíduos. Prova de sua maturidade enquanto obra, é a comparação dos momentos que abrem e fecham a trama: primeiro temos um homem solitário, de costas para a câmera, encarando um mundo deserto e sem vida, enquanto que no fechamento temos um grupo diverso de pessoas entre homens, mulheres, negros e brancos, todos ascendendo de frente para a câmera em direção a uma realidade cheia de vida e esperança. E o cara do título, o que acontece com ele? Bom, Max está lá, se misturando ao povo depois de cumprir o que considerava o seu dever, também um homem comum, que pode ser qualquer um, assim como Immortan Joe. A diferença entre os dois, que faz de um vilão e do outro herói? A decisão de fazer alguma coisa.

Personagem: Dona Bárbara, Jéssica e Val
Filme:
Que Horas Ela Volta?
O filme de Anna Muylaert, que infelizmente acabou ficando de fora da corrida pelo Oscar 2016 de Melhor Filme Estrangeiro, vem mais por uma questão social do que das mulheres. Porém, acaba atacando um problema que diz respeito a um grupo muito específico, quase que totalmente composto por elas: a das empregadas domésticas. O longa-metragem abre espaço para uma reflexão muito ampla sobre a desconstrução de ideias abomináveis como a meritocracia, a segregação social, a concentração de renda, o preconceito socioeconômico, etc. Porém, prefiro não abordar as outras relevâncias dos filmes e personagens selecionados, e isso por puro respeito, para que não sejam citadas apenas de passagem como se não fossem tão importantes.
Em Que Horas Ela Volta?, a filha de uma empregada doméstica vem prestar vestibular na cidade grande e acaba sendo hospedada pela mãe, junto com ela, no casarão dos patrões. Dona Bárbara e Val, porém, já possuíam uma relação “harmônica”, em que Val entendia o seu lugar enquanto a patroa se sentia fazendo bem o seu papel ao considerar a doméstica como sendo “quase da família”. Quando Jéssica e seu idealismo sobre igualdade social chegam à casa, a relação entre os moradores, em especial a da dona da casa com a empregada, sofre um baque que desestabiliza a convivência pacífica que antes era possibilitada pelo conforto de uma interagindo com a subserviência da outra. Então temos no trio de protagonistas três tipos específicos de mulheres e seres sociais: aquele que abusa de sua posição avantajada, aquele que se conforma em ficar por baixo e aquele que, vindo de uma posição desfavorecida, está pronto para tirar os outros dois do lugar e trazê-los para um equilíbrio justo e igualitário.

Personagem: Nomi, Sun e Riley
Seriado: Sense8
Não foram só nas salas de cinema que encontramos significantes personagens femininas em 2015. Se o importante aqui é ressaltar o alcance que tiveram essas figuras esse ano, é inevitável falar de Sense8, seriado produzido e lançado no Netflix. Sua trama gira em torno de oito pessoas que se descobrem conectadas umas com as outras, enquanto tentam se adaptar à convivência em grupo e aos perigos e possibilidades disso. Com personagens representando diversas nacionalidades, sexualidades, raças e credos, a mensagem da série fica bem clara: celebrar a pluralidade e incentivar a união dos seres humanos entre si, não importando quem sejam.
Obviamente, as mulheres não poderiam deixar de ter uma participação vital nesse grupo, e ao menos três se destacam. Sun é de uma família tradicional de empresários em Seul, que extravasa sua raiva da forte repressão sofrida todos os dias aprendendo artes marciais. Nomi é uma transgênero não muito bem aceita pela família com grandes habilidades em informática e eletrônica. Já Riley, talvez a mais importante das três, apresenta um problema ainda mais sensível que, embora possa ocorrer a todos os seres humanos, é normalmente associado às mulheres: depressão. Um estereótipo que enfraquece ainda mais a figura feminina, e que muitas vezes é usado apenas com esse propósito. Juntas, essas três mulheres tão diferentes, ao lado ainda a indiana Kala, têm de trabalhar juntas e ombro a ombro com homens, independente de quem são, de suas preferências sexuais, da cor de suas peles, da língua que falam ou do deus em que acreditam, para conseguirem escapar do vilão.

Personagem: Jessica Jones
Seriado:
Jessica Jones
E já que estamos falando de séries, outra que trouxe para o debate questões importantes referentes à mulher e ainda teve o mérito de ter um grande alcance foi Jessica Jones, também produzida pela Netflix. A heroína da Marvel não é exatamente um exemplo e nem pretende ser a salvadora de ninguém, mas tem uma força fora do comum, o que a ajuda aqui e ali. Quem não deixa de perceber isso é um tal de Killgrave, que tem o poder de ser obedecido por outras pessoas. Exatamente, temos aqui uma mulher tentando se libertar da influência de um homem dominador, em uma situação que, pintada com as cores de uma história de quadrinhos, com heróis e vilões, é na verdade bem real e comum.
Não por acaso, Killgrave ganha quase sempre vestimentas roxas, cor que remete à morte, anunciando que suas atitudes não poderiam trazer nada diferente disso às pessoas ao seu redor. Enquanto isso, Jessica possui seus próprios métodos de superar a influência que sofreu do vilão no passado, esforçando-se para não se deixar cair novamente sob seu domínio. Ora, Jones vive, em parte, a mulher em um sentimento desistente frente a uma sociedade ainda terrivelmente machista, e que não tem culpa por se portar de forma reclusa, pois reconhece a “força” que tem e como ela poderia ser usada para fins opressores se ela mesma se permitisse ser influenciada.

Personagem: Katniss Everdeen
Filme:
Jogos Vorazes: A Esperança – O Final
Último filme da franquia Jogos Vorazes, traz a protagonista no auge de seus problemas, políticos, emocionais e psicológicos. Em meio ao clímax da guerra, vê o seu coração preocupado com Peeta, que não é mais quem costumava ser, enquanto tenta firmar também uma sintonia com Gale, que antes parecia entendê-la tão bem. Baseada nos livros da escritora Suzanne Collins, a saga já se aprofundou de forma muito rica nas analogias políticas, sociais e midiáticas, mas aqui, especificamente, é preciso ressaltar um detalhe que, em meio a tanto, pode passar batido: a presença feminina nesse universo. Além de Katniss, Collins escalou como líder da resistência também uma mulher, ela mesma de um pragmatismo muito diferente do da nossa heroína. E pela trama, em papéis de menor ou maior importância, podemos encontrar diversas outras personagens fortes que de alguma forma jogam a trama para frente: a Comandante Paylor (líder rebelde negra, vale apontar), Johanna Mason, Cressida, Effie e Primrose, por exemplo.
Por outro lado, não é raro ver Collins transformar os homens em problemas ou em figuras fracas. “Ah, isso quer dizer então que ela prega o ódio aos homens e a repressão masculina!”. Não, o que a escritora faz, e os filmes traduzem, é apenas pegar papéis necessários à sua história e ocupá-los com homens e mulheres, e a importância que faz com que Jogos Vorazes figure nessa lista é que ela dá aos homens as funções que normalmente são relegadas às mulheres, e vice e versa. Demonstrando, assim, que ambos os gêneros podem se sentir representados. E que isso aconteça em um filme que traz tantos debates para a mesa, e que foi declarado como um dos mais aguardados do ano, é de suma importância.

Personagem: Alegria e Tristeza
Filme:
Divertida Mente
O que se passa na cabecinha de uma garotinha que é tirada de sua pequena e tranquila cidade e levada para uma grande metrópole, para longe de sua escola, de seus amigos e da vida que conhecia até ali? Pois a produção da Pixar – uma das melhores e mais maduras já produzida pelo estúdio – personifica as emoções de Riley quando essa situação se apresenta para ela. No “centro de comando” da sua cabeça encontramos Raiva, Nojinho, Medo, Alegria e Tristeza. Impossibilitada de estar feliz com a mudança, mas decidida a não se sentir triste para não se tornar um problema para os pais já sobrecarregados, os sentimentos de Riley vivem de forma literal a confusão sentida pela garota quando Alegria e Tristeza vão parar no labirinto de memórias da garota, longe da mesa de comando central, que fica a mercê dos outros três, que tentam fazer o seu melhor para que a menina continue sua vida normalmente.
Em outras palavras, Divertida Mente mergulha o espectador na bagunça emocional de uma garota prestes a entrar em depressão. E não só isso, como, através dessa “aventura” – mais para drama – desmistifica a associação da tristeza com a fraqueza, e isso em qualquer ser humano, mostrando – no melhor estilo “se não entendeu, eu desenho” – como a melancolia pode ser necessária para o aprendizado, o crescimento e o alcance da maturidade. Tudo isso, dentro da complexa cabeça de uma menina, para desconstruir de vez também o estereótipo do “não haja como uma garotinha”, “que coisa de menininha”, etc. Segundo Divertida Mente, sim, haja como uma garotinha, enfrente os problemas como uma menininha, sinta, cresça e seja complexo, como Riley, uma pequena mulher.

Personagem: Rey
Filme:
Star Wars: O Despertar da Força
Chegando no finalzinho do ano, mas ainda em tempo de entrar na lista, temos o mais aguardado título da temporada. E, sejamos sinceros, o mais aguardado pela grande indústria desde que foi anunciado. Causando polêmicas antes mesmo de estrear, quando os trailers prometiam uma garota e um jovem negro como protagonistas, O Despertar da Força foi vítima de tentativas de boicote de racistas e grupos conservadores que não admitiam um filme de ação, muito menos um Star Wars, que não trouxesse um jedi, homem e branco, à frente da trama. Pois a aventura de J. J. Abrams não só fez isso, como também deu poder a esses personagens, em sequências desde já marcantes.
E claro, a importância do novo Star Wars para essa lista é o seu alcance. Tendo feito mais de 230 milhões de dólares nas bilheterias somente no primeiro final de semana, o seu alcance mundial e força cultural – e por que não, social – bombeia e multiplica até mesmo a mais simples mensagem que carrega. Quantas meninas, adolescentes e mulheres não vão, enfim, encontrar uma personagem para admirar de igual para igual na jovem Rey – e o mesmo pode ser dito da população negra em relação a Finn, já que, ao menos no Brasil, ela ainda tem seus membros dia sim e dia não assassinados de forma fria e brutal, muitas vezes por uma polícia que ainda encara um carro cheio de homens negros como uma possível ameaça apenas pela coloração da pele de seus ocupantes, não hesitando em julgar, condenar e executar, como faria um pelotão de fuzilamento.

 

Embora nem sempre trouxessem discussões tão complexas e relevantes como os outros exemplos acima, outras mulheres, entre tantas, ocuparam também os espaços de grandes e ótimos filmes de 2015, e por isso não deixam de ter a sua importância. Ficam então algumas menções honrosas:

  • O Destino de Júpiter
    Personagem: Júpiter Jones
  • Sicario: Terra de Ninguém
    Personagem: Kate Macer
  • A Colina Escarlate
    Personagem: Edith Cushing
  • House of Cards (3ª temporada)
    Personagem: Claire Underwood
  • The Walking Dead (6ª Temporada)
    Personagens: Carol Peletier, Michonne, Deanna Monroe, Maggie Greene, Sasha Williams, Rosita Espinosa e Tara Chambler.
As duas abas seguintes alteram o conteúdo abaixo.
é formado em Produção Audiovisual pela PUCRS, é crítico e comentarista de cinema - e eventualmente escritor, no blog “Classe de Cinema” (classedecinema.blogspot.com.br). Fascinado por História e consumidor voraz de literatura (incluindo HQ’s!), jornalismo, filmes, seriados e arte em geral.

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