Cineasta inglês radicado nos Estados Unidos, James Whale ficou amplamente conhecido por seus bem-sucedidos filmes de monstros, transformados ao longo dos tempos em clássicos. É dele a direção de Frankenstein, A Noiva de Frankenstein e deste filme baseado no livro homônimo de H.G. Wells, centrado num cientista que chega à fórmula da invisibilidade. Considerado por muitos um dos grandes exemplares de horror estadunidenses, especialmente dentro dos chamados Monstros da Universal, traz a primeiro trabalho em solo norte-americano do ator inglês Claude Rains, cujo rosto aparece apenas no fim da trama. Até ali, de Rains, intérprete que teria carreira profícua e celebrada em Hollywood, temos somente a voz marcante, que dá conta de delinear um personagem gradativamente refém da loucura, ao passo que se empenha para conseguir um antídoto que reverta o processo. Com efeitos especiais impressionantes para a época, a cargo de John P. Fulton, John J. Mescall e Frank D. Williams, este longa-metragem mostra a desmesura da ambição de um protagonista vitimado pela vontade de enriquecer a todo o custo, já que a ideia do doutor Jack Griffin é vender sua invenção para algum país que poderia usá-la para fins bélicos, criando exércitos de homens invisíveis, por exemplo. – por Marcelo Müller
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