A 45ª Edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro chegou ao final no último dia 24 de setembro, quando divulgou a lista dos premiados, anunciados na cerimônia de encerramento realizada na Sala Villa-Lobos, no Teatro Nacional Claudio Santoro.
Ao todo foram R$ 635 mil em prêmios em todas as categorias. O Júri Oficial escolheu Eles voltam, de Marcelo Lordello, e Era uma vez eu, Verônica, de Marcelo Gomes, como os melhores filmes da mostra competitiva de longas-metragens. Enrique Diaz (Noites de Reis) e Maria Luiza Tavares (Eles voltam) foram escolhidos, respectivamente, como melhor Ator e melhor Atriz. A Melhor Direção ficou com Daniel Aragão, por Boa sorte, meu amor. O prêmio de Melhor Documentário foi para Otto, de Cao Guimarães.
O longa de ficção mais premiado foi Era uma vez eu, Verônica, que ganhou um total de 7 candangos: Filme, Ator Coadjuvante, Roteiro, Fotografia, Trilha Sonora, Júri Popular e Troféu Vagalume. Já entre os documentários em longa-metragem houve um empate entre Otto e Elena, cada um com quatro vitórias. O melhor curta de ficção pelo júri oficial foi Vestido de Laerte, de Claudia Priscilla e Pedro Marques, que ganhou também como Direção de Arte. No entanto, o filme deste formato mais premiado foi A mão que afaga (SP), de Gabriela Amaral Almeida, com 7 candangos: Atriz, Roteiro, Montagem, Júri Popular, Canal Brasil, Prêmio ABRACCINE e Prêmio Vagalume! Por fim, entre os documentários em curta-metragem o paulista A Guerra dos Gibis, de Thiago Brandimarte Mendonça e Rafael Terpins, e o gaúcho A Cidade, de Liliana Sulzbach, ficaram cada um com três candangos. Na Mostra Brasília, o melhor longa-metragem do júri oficial foi Parece que existo, de Mario Salimon, que ganhou também como Trilha Sonora, enquanto que o filme mais premiado da competição foi o curta Meu amigo Nietzsche, de Fáuston da Silva, com quatro vitórias: Filme, Direção, Roteiro e Júri Popular.
Confira o Especial 45º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro!
Confira a lista completa dos premiados nas mostras do Festival:
LONGA-METRAGEM DE FICÇÃO
Melhor filme: Eles voltam (PE), de Marcelo Lordello, e Era uma vez eu, Verônica, de Marcelo Gomes
Melhor direção: Daniel Aragão (Boa sorte, meu amor, PE)
Melhor ator: Enrique Diaz (Noites de Reis, RJ)
Melhor atriz: Maria Luiza Tavares (Eles voltam, PE)
Melhor ator coadjuvante: W. J. Solha (Era uma vez eu, Verônica, PE)
Melhor atriz coadjuvante: Elayne Moura (Eles voltam, PE)
Melhor roteiro: Marcelo Gomes (Era uma vez eu, Verônica, PE)
Melhor fotografia: Mauro Pinheiro Jr. (Era uma vez eu, Verônica, PE)
Melhor direção de arte: Gatto Larsen e Rubens Bardot (Esse amor que nos consome, RJ)
Melhor trilha sonora: Karina Buhr e Tomaz Alves Souza (Era uma vez eu, Verônica, PE)
Melhor som: Guga S. Rocha, Phelipe Cabeça, Pablo Lopes (Boa sorte, meu amor, PE)
Melhor montagem: Ricardo Pretti (Esse amor que nos consome, RJ)
Menção Especial do Júri: Carlo Mossy, de Boa sorte, meu amor (PE)
Melhor filme – Júri Popular: Era uma vez eu, Verônica (PE), de Marcelo Gomes
Prêmio da Crítica – Júri ABRACCINE: Eles voltam (PE), de Marcelo Lordello
Prêmio Vagalume (conferido por integrantes do projeto Cinema para Cegos): Era uma vez eu, Verônica (PE), de Marcelo Gomes
CURTA-METRAGEM DE FICÇÃO
Melhor filme: Vestido de Laerte (SP), de Claudia Priscilla e Pedro Marques
Melhor direção: Eduardo Morotó, Marcelo Martins Santiago e Renan Brandão (Eu nunca deveria ter voltado, RJ)
Melhor ator: Everaldo Pontes (Eu nunca deveria ter voltado, RJ)
Melhor atriz: Luciana Paes (A mão que afaga, SP)
Melhor roteiro: Gabriela Amaral Almeida (A mão que afaga, SP)
Melhor fotografia: Pedro Sotero (Canção para minha irmã, PE)
Melhor direção de arte: Fernanda Benner (Vestido de Laerte, SP)
Melhor trilha sonora: Pedro Gracindo e Victor Lourenço (Eu nunca deveria ter voltado, RJ)
Melhor som: Felippe Schultz Mussel e Rodrigo Maia (Menino Peixe, RJ)
Melhor montagem: Marco Dutra (A mão que afaga, SP)
Melhor filme – Júri Popular: A mão que afaga (SP), de Gabriela Amaral Almeida
Prêmio Aquisição Canal Brasil: A mão que afaga (SP), de Gabriela Amaral Almeida
Prêmio da Crítica – Júri ABRACCINE: A mão que afaga (SP), de Gabriela Amaral Almeida
Prêmio Vagalume (conferido por integrantes do projeto Cinema para Cegos): A mão que afaga (SP), de Gabriela Amaral Almeida
CURTA-METRAGEM DE ANIMAÇÃO
Melhor filme: Valquíria (MG), de Luiz Henrique Marques
Melhor filme – Júri Popular: O Gigante (SC), de Luís da Matta Almeida
LONGA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO
Melhor filme: Otto (MG), de Cao Guimarães
Melhor direção: Petra Costa (Elena, SP)
Prêmio Especial do Júri: Um Filme para Dirceu (PR), de Ana Johann
Melhor fotografia: Cao Guimarães e Florencia Martínez (Otto, MG)
Melhor direção de arte: Elena (SP)
Melhor trilha sonora: Grivo (Otto, MG)
Melhor som: Grivo (Otto, MG)
Melhor montagem: Marília Moraes e Tina Baz (Elena, SP)
Melhor filme – Júri Popular: Elena (SP), de Petra Costa
Prêmio Marco Antônio Guimarães: Olho Nu (RJ), de Joel Pizzini
Prêmio Troféu Saruê (concedido pela equipe de cultura do jornal Correio Braziliense): Doméstica (PE), de Gabriel Mascaro
CURTA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO
Melhor filme: A Guerra dos Gibis (SP), de Thiago Brandimarte Mendonça e Rafael Terpins
Melhor direção: Liliana Sulzbach (A Cidade, RS)
Melhor fotografia: Francisco Alemão Ribeiro (A Cidade, RS)
Melhor direção de arte: Natália Vaz (A Guerra dos Gibis, SP)
Melhor trilha sonora: BiD (A Guerra dos Gibis, SP)
Melhor som: Cléber Neutzling (A Cidade, RS)
Melhor montagem: Eduardo Serrano (A Onda Trás, o Vento Leva, PE)
Melhor filme – Júri Popular: A ditadura da especulação (DF), de Zé Furtado
TROFÉU CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL – MOSTRA BRASÍLIA
Melhor longa-metragem: Parece que existo (DF), de Mario Salimon
Melhor curta-metragem: Meu amigo Nietzsche (DF), de Fáuston da Silva
Melhor direção: Fáuston da Silva (Meu amigo Nietzsche, DF)
Melhor ator: Bruno Torres (Sagrado coração, DF)
Melhor atriz: Gleide Firmino (A caroneira,DF)
Melhor roteiro: Fáuston da Silva e Tatianne da Silva (Meu amigo Nietzsche DF)
Melhor fotografia: Vagner Jabour (Vida kalunga, DF)
Melhor montagem: Edson Fogaça (A jangada de raiz, DF)
Melhor direção de arte: Andrey Hermuche (A caroneira, DF)
Melhor edição de som: Dirceu Lustosa (Vida kalunga, DF)
Melhor captação de som direto: José Pennington (Zé do pedal, DF)
Melhor trilha sonora: Cláudio Macdowell (Parece que existo, DF)
Melhor longa-metragem – Júri Popular: Sob o signo da poesia (DF), de Neto Borges
Melhor curta-metragem – Júri Popular: Meu amigo Nietzsche (DF), de Fáuston da Silva
Prêmio Conterrâneos: Entorno da Beleza (DF), de Dácia Ibiapina
Fonte: Festival de Brasília do Cinema Brasileiro