Crítica
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Sinopse
Os androides se rebelaram por todos os lados - e não apenas em Westworld. Enquanto isso, Dolores segue determinada a montar seu próprio exército, ao passo de Maeve está cada vez mais próxima de alcançar seus objetivos. E Charlotte, conseguirá ela acabar com a ameaça dos revoltosos e restaurar a ordem nos parques?
Westworld
Westworld :: T04
Westworld :: T03
Episódio | Data de exibição |
---|---|
Westworld :: T03 :: E08 | 3/05/2020 |
Westworld :: T03 :: E07 | 26/04/2020 |
Westworld :: T03 :: E06 | 19/04/2020 |
Westworld :: T03 :: E05 | 12/04/2020 |
Westworld :: T03 :: E04 | 5/04/2020 |
Westworld :: T03 :: E03 | 29/03/2020 |
Westworld :: T03 :: E02 | 22/03/2020 |
Westworld :: T03 :: E01 | 15/03/2020 |
Westworld :: T02
Episódio | Data de exibição |
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Westworld :: T02 :: E10 | 24/06/2018 |
Westworld :: T02 :: E09 | 17/06/2018 |
Westworld :: T02 :: E08 | 10/06/2018 |
Westworld :: T02 :: E07 | 3/06/2018 |
Westworld :: T02 :: E06 | 27/05/2018 |
Westworld :: T02 :: E05 | 18/05/2018 |
Westworld :: T02 :: E04 | 11/05/2018 |
Westworld :: T02 :: E03 | 6/05/2018 |
Westworld :: T02 :: E02 | 29/04/2018 |
Westworld :: T02 :: E01 | 22/04/2018 |
Westworld :: T01
Crítica
No final do longa Westworld: Onde Ninguém Tem Alma (1973), o espectador descobria que o parque inspirado no Velho Oeste não era o único a usar androides para propor uma experiência singular aos visitantes humanos. O mesmo se repetiu no último episódio da primeira temporada de Westworld, série inspirada no filme de Michael Crichton. E se no terceiro capítulo da segunda temporada o espectador teve a primeira visão de um destes outros mundos – aquele que podemos chamar de Indianworld – em Akane no Mai, quinto episódio da segunda temporada, foi a vez de nos depararmos com o Shogunworld. E atenção: os riscos só aumentaram. Assim como as dúvidas no lado de cá da tela.
Após terem permanecido ausentes no capítulo anterior, Dolores (Evan Rachel Wood) e Maeve (Thandie Newton) voltam a ocupar o centro das atenções com suas jornadas. Ambas estão cientes de suas reais condições, porém, a despeito de suas existências artificiais, curiosamente seguem acreditando naquilo que lhes foi imposto durante suas programações mentais: a primeira está em busca do pai, enquanto que a segunda segue atrás da filha perdida. Assim como temos duas fortes mulheres em caminhos distintos, também há paralelismo entre os braços direitos de cada uma delas: o caubói Teddy (James Marsden) e o assassino Hector (Rodrigo Santoro), respectivamente. A forma como cada uma delas irá se desvencilhar desse apoio, no entanto, colocará um fim definitivo nestas comparações.
Maeve tem também sob seu comando o engenheiro Lee (Simon Quarterman, de Filha do Mal, 2012), um dos responsáveis pela elaboração das narrativas que se repetem em todos os parques – sejam eles no faroeste, na Índia colonial ou no Japão antigo. Com ele ao seu lado, parte para Shogunworld, motivada por um viés feminista: está decidida a salvar uma gueisha – Sakura (Kiki Sukezane, de Perdidos no Espaço, 2018) – cobiçada por um temido senhor. A garota, no entanto, responde apenas a Akane (Rinko Kikuchi, indicada ao Oscar por Babel, 2006), e em sua defesa a série atingirá níveis de sangue dignos dos melhores momentos de Quentin Tarantino. Mas nada que supere a surpresa de ver Dolores tendo que lidar com a paixão de Teddy da forma mais cruel possível: ele não estará seguro nem mesmo ao lado dela, e para que os dois continuem juntos, ao menos um deles terá que deixar de ser quem sempre foi.
Akane no Mai, título deste episódio, significa, literalmente, A Dança de Akane. Este, aliás, é um momento climático na trama dirigida por Craig Zobel (Os Últimos na Terra, 2015). E ainda que a personagem de Kikuchi dê nome ao episódio, está em sua colega de elenco a grande atuação deste episódio. Ao mesmo tempo em que acompanhamos Evan Rachel Wood se esforçando para entregar qualquer tipo de sacrifício – e falhando em suas intenções – Thandie Newton consegue ir além com bem menos desgaste. Vencedora do Bafta por Crash: No Limite (2004) e indicada ao Globo de Ouro, ao Emmy e ao Screen Actor Guild Award pela primeira temporada de Westworld, a atriz mostra sua personagem alcançando um novo nível de excelência, dominando habilidades até então desconhecidas, ao mesmo tempo em que deixa claro sentir o que precisa abrir mão em nome de um passo adiante. É por ela, afinal, que a história segue andando. Com ou sem novos mistérios na balança.
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Grade crítica
Crítico | Nota |
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Robledo Milani | 7 |
Filipe Pereira | 7 |
MÉDIA | 7 |