Berlinale 2015 :: Taxi, do iraniano Jafar Panahi, ganha o Urso de Ouro de Melhor Filme

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Como confirmado desde as primeiras sessões, no início da maratona cinematográfica da Berlinale 2015, o grande vencedor deste ano com o Urso de Ouro de Melhor Filme foi o iraniano Taxi, de Jafar Panahi. Ele já havia sido premiado em Berlim em duas outras ocasiões: Grande Prêmio do Júri, por Fora do Jogo (2006), e Melhor Roteiro, por Cortinas Fechadas (2013). O país mais premiado pelo júri oficial, no entanto, foi o Chile, com duas obras reconhecidas: El Club, com o Grande Prêmio do Júri, e El Bóton de Nacár, como Melhor Roteiro. Os intérpretes foram os ingleses Charlotte Rampling (Melhor Atriz) e Tom Courtenay (Melhor Ator), ambos pelo drama 45 Years, em que interpretam um casal.

O júri internacional da mostra competitiva era presidido pelo cineasta norte-americano Darren Aronofsky e contava ainda com o ator alemão Daniel Brühl, o cineasta sul-coreano Bong Joon-Ho, a produtora norte-americana Martha De Laurentiis, a cineasta peruana Claudia Llosa, a atriz francesa Audrey Tautou e o produtor norte-americano Matthew Weiner. Na cerimônia de encerramento foram divulgados também os vencedores nas categorias de curta-metragem, mostra Generation Kplus e mostra Generation 14 Plus, além do prêmio de melhor trabalho de estreia. O Brasil, que participou neste ano com cinco longas-metragens e um curta, não foi premiado em nenhuma categoria pelos júris oficiais. O único resultado positivo foi para o longa Que Horas Ela Volta?, de Anna Muylaert, que ganhou como Melhor Filme na mostra panorama pelo júri popular e pelo júri CICAE Art Cinema. Confira, abaixo, a lista completa de premiados nos júris oficiais. Os vencedores dos júris independentes você confere aqui:

A sobrinha do diretor Jafar Panai recebeu o Urso de Ouro por 'Taxi'

Longa-metragem

Melhor Filme: Taxi, de Jafar Panahi (Irã)
Grande Prêmio do Júri: El Club, de Pablo Larraín (Chile)
Prêmio Alfred Bauer Novas Perspectivas: Ixcanul, de Jayro Bustamante (Guatemala)
Melhor Direção: Radu Jude, por Aferim (Romênia), e Malgorzata Szumowska, por Body (Polônia)
Melhor Atriz: Charlotte Rampling, por 45 Years (Inglaterra)
Melhor Ator: Tom Courtenay, por 45 Years (Inglaterra)
Melhor Roteiro: Patricio Guzman, por El Bóton de Nacár (Chile)
Melhor Contribuição Artística: direção de fotografia de Victoria (Alemanha) e de Pod Electricheskimi Oblakami (Rússia)

Charlotte Rampling recebeu o Urso de Prata de Melhor Atriz

Curta-metragem

Melhor Filme: Hosanna, de Na Young-kil (Coréia do Sul)
Prêmio Especial do Júri: Bad at Dancing, de Joanna Arnow (EUA)
Prêmio Audi: Planet S, de Momoko Seto (França)
Indicado ao European Film Awards: Dissonance, de Till Nowak (Alemanha)

Tom Courtenay recebeu o Urso de Prata de Melhor Ator

Generation Kplus (Júri Infantil)

Melhor Filme: Min Lilla Syster, de Sanna Lenken (Suécia/Alemanha)
Menção Especial: Dhanak, de Nagesh Kukunoor (Índia)
Melhor Curta: Hadiatt Abi, de Salam Salman (Iraque/Inglaterra/Holanda)
Menção Especial: The Tie, de An Vrombaut (Bélgica)

O chileno Patricio Guzman recebeu o Urso de Prata de Melhor Roteiro

Generation Kplus (júri internacional)

Melhor Filme: Dhanak, de Nagesh Kukunoor (Índia)
Menção Especial: Min Lilla Syster, de Sanna Lenken (Suécia/Alemanha)
Melhor Curta: Giovanni en het Waterballet, de Astrid Bussink (Holanda)
Menção Especial: Agnes, de Anja Lind (Suécia)

Os brasileiros Fabiano Gullane, Camila Márdila e Anna Muylaert, de Que Horas Ela Volta?

Generation 14 Plus (prêmio da juventude)

Melhor Filme: Flocken, de Geata Gardeler (Suécia)
Menção Especial: Prins, de Sam de Jong (Holanda)
Melhor Curta: A Confession, de Petros Silvestros (Inglaterra)
Menção Especial: Nelly, de Chris Raiber (Austria)

O mexicano Gabriel Ripstein, de 600 Millas

Generation 14 Plus (júri internacional)

Melhor Filme: Diary of a Teenage Girl, de Marielle Heller (EUA)
Menção Especial: Nena, de Saskia Diesing (Holanda/Alemanha)
Melhor Curta: Coach, de Ben Adler (França)
Menção Especial: Tuolla Puolen, de Iddo Soskolne e Janne Reinikainen (Finlândia) 

O alemão Wim Wenders

Melhor Trabalho de Estreia: 600 Millas, de Gabriel Ripstein (México)

Prêmio Honorário: Wim Wenders

(Fonte: Berlinale 2015)

As duas abas seguintes alteram o conteúdo abaixo.

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