Crítica
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Sinopse
Um lugar paradisíaco, mas nem por isso pouco movimentado ou menos cheio de questões fervilhantes. A cada dia de viagem surgem diversas narrativas envolvendo os funcionários de um hotel, os turistas e o próprio local.
Connie Britton é muito boa, além de linda, ja tinha me enamorado dela na primeira temporada de AHS e ela me ganhou de vez em Dirty John. Aqui, está espetacular, e além do diálogo citado na crítica, adoro a conversa dela com a jovem recém casada, no início da temporada, que muda de tom sem um pingo de exagero. Jennifer Coolidge fazendo ela mesma mostra muitas nuances, graças ao roteiro e o enfoque dado, sendo realmente mais humana no personagem furacão-transloucada que lhe fez a carreira. Molly Shannon faz mesmo o personagem mais complicado de cair na caricatura (mas se sai bem), e tenho verdadeira fascinação com a quantidade de vezes que ela repete pra nora ( a quem evidentemente acha inferior) que no casamento ela estava INEGAVELMENTE LINDA, e que todos comentaram (uma forma condescendente de dizer que ao menos nisso ela tinha arrasado). A sutileza de situações também me agradou, como quando essa mesma recém casada, diante do deboche das meninas na piscina, sem esboçar nenhuma reação agressiva, mostra o corpo e caminha languidamente na água de maneira proposital, pra acabar com elas na única maneira (na cabeça dela) que sabe que pode sair por cima. Enfim, escrevi demais, ótima crítica, ótima minissérie, muito mais depois de um tempo pensando após acabar.